Deusimar Carvalho havia sido preso há menos de um mês por porte ilegal de armas e por perturbar a ordem pública. Na cadeia, o homem confessou ter matado duas pessoas no Maranhão
Deusimar Lima Carvalho, 42 anos de idade, que havia sido preso pela Policia Militar por porte ilegal de arma de fogo, acusado de está causando terror a moradores do bairro Parque Verde, Parauapebas, onde também residia, foi encontrado morto com um tiro de espingarda provavelmente calibre 20, no olho esquerdo, no final da manhã de quarta-feira (12), na entrada da porta da casa onde morava.
Ele havia sido preso por policiais militares em 27 de novembro deste ano ao ser denunciado por moradores que o acusavam de ameaças e de realizar disparos de arma de fogo aterrorizando vizinhos local.
Na denúncia também foi repassada a informação que Deusimar Lima seria autor de dois homicídios na cidade de Caxias Maranhão e foi presentado na delegacia com três espingardas. Quanto à denúncia do duplo homicídio, não havia nenhum mandado de prisão contra ele.
Depois de ser ouvido em depoimento e confessar os dois homicídios, alegando que teria ficado preso por dois anos no Maranhão, o mesmo foi liberado mediante fiança apenas por porte e posse ilegal das três espingardas encontradas pela polícia com ele.
Cerca de 15 dias depois de sua prisão, Deusimar Lima Carvalho foi encontrado morto na porta de sua residência no Parque Verde em Parauapebas onde havia sido preso com base nas denúncias.
No dia de sua prisão em Parauapebas, Deusimar Lima contou para a reportagem como teria ocorrido os dois crimes que cometera naquela cidade; a mulher, segundo ele, teria sido morta em uma briga quando o homem que estava com ela a teria usado como escudo e as facadas que seria para atingir o homem teria agindo ela mortalmente, o crime teria aconteceu em 13/02/2005 no balneário Veneza, em Caxias.
A segunda morte ocorreu no dia 28/09/2013, e teria sido um homem que tentara lhe roubar uma bicicleta no Mercado Central daquela cidade de Caxias (MA). Quanto aos dois crimes, Deusimar Lima alegou legítima defesa e que por isso a justiça o pôs em liberdade.
Em sua entrevista, ele contou para reportagem que estava na cidade de Parauapebas havia três meses trabalhando com horta.
(Caetano Silva)