A Polícia Civil de Parauapebas iniciou as investigações do assassinato de Osvaldo Crispim Correia Filho de 57 anos de idade, o homicídio que pode ter sido cometido pelos mesmos criminosos que assassinaram um jovem momentos depois no mesmo bairro.
De acordo com informações de vizinhos, era por volta da 00h20, de quarta-feira, 19, quando ouviram barulho de vidro sendo quebrado e em seguida disparos de arma de fogo no interior da residência, localizada na rua G-13 no Bairro Ipiranga. Porém, como o local era escuro, os moradores não quiseram ir verificar o que teria ocorrido.
Somente pela manhã os moradores foram até o local e encontraram a porta da frente, que era de vidro, quebrada e ao entrarem no interior do imóvel, os vizinhos encontraram no quarto o corpo do homem sobre a cama.
Osvaldo Crispim era natural de Pinheiro no estado do Maranhão e foi executado com tiros na cabeça. Possivelmente, ele estaria em profundo sono quando foi atingido pelos disparos, sem perceber a presença dos criminosos, que utilizaram uma pedra para quebrar a porta de vidro.
Levantamentos preliminares realizados por um profissional do Centro de Perícia Científica Renato Chaves (CPC), indicam que a vítima foi assassinada com dois tiros. Segundo a polícia, Osvaldo Crispim atuava no tráfico de entorpecentes e possuía várias passagens pela justiça.
Ainda de acordo com a Polícia, os documentos pessoais da vítima foram encontrados a cerca de 20 metros da residência. Após os levantamentos de praxe realizados pelo perito e também pela Polícia Civil, o corpo de Osvaldo Crispim foi removido pelos técnicos do Instituto Médico Legal (IML), para necropsia no CPC Renato Chaves em Parauapebas.
A polícia acredita que o homicídio de Osvaldo Crispim tenha sido praticado pelos mesmos criminosos, que cerca de 30 minutos depois teriam executado Wesley Sales de 22 anos de idade dentro de casa na frente da família de seu irmão.
Os dois crimes ocorreram na mesma madrugada e no mesmo bairro. Até o momento o Departamento de Homicídios da Seccional Urbana de Parauapebas não tem pistas sobre o paradeiro dos executores.
Reportagem: Redação Portal Carajas Noticias / Fonte: N.F