As sete prisões ocorreram nesta quarta-feira durante a deflagração da operação “Golden” que apura os crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e subtração de bens, tendo como vítima o nacional EDILSON PEREIRA DE SOUSA.
Todos os presos estão envolvidos na ação criminosa ocorrida em abril deste ano. Além de Marabá foram cumpridos mandados de prisão nos estados do Maranhão, Goiás e Paraná.
A polícia civil divulgou apenas as iniciais dos nomes, para não comprometer as investigações. Em Marabá três pessoas foram presas M. F. M., M. P. S. F. e A. C. M. V. Na cidade de Imperatriz — MA a civil prendeu mais um dos suspeitos, B. G. B. F. Em Goiânia — GO, os policiais prenderam outro envolvido R. F. A. que foi encontrado no aeroporto internacional Santa Genoveva, já em Foz do Iguaçu — PR foram presas mais duas acusadas O. S. F. e G. F. B.
De acordo com informações da polícia civil a motivação para o crime, praticada pelo bando, teria sido uma dívida de R$ 1.900.000,00 (um milhão e novecentos mil reais) que uma das acusadas teria com a vítima. Durante o crime ainda foram levados do empresário, diversas joias no valor estimado em mais de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais).
Durante a operação os policiais apreenderam diversos objetos que estavam em poder dos envolvidos e que podem auxiliar nas investigações e na conclusão do inquérito policial.
O crime causou grande repercussão em toda a região. Edilson Pereira de Souza de 53 anos, desapareceu no dia 13 de abril deste ano. Mesmo em dia em que o automóvel dele foi encontrado abandonado em um lixão nas proximidades da Vila São José, sentido ao município de Itupiranga. No banco traseiro do carro tinha muito sangue, uma faca e vestígios de tentativa de incêndio. No carro também haviam documentos pessoais e cheques que totalizavam mais de R$ 600 mil reais.
O corpo Edilson Pereira foi encontrado, no dia 15 de abril, nas águas do rio Itacaiunas, nas proximidades do km 08 da BR 230, na vila São José. Edvanilson Pereira de Souza, irmão de Edilson esteve no Instituto Médico Legal de Marabá, para realizar o reconhecimento do corpo.
Após cinco meses do crime a polícia civil conseguiu prender sete envolvidos no assassinato.
“Com o trabalho investigativo conseguimos identificar os autores, inclusive com prova testemunhal. Agora o inquérito será concluído e eles irão responder por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, e subtração de bens.”
Afirmou o delegado Thiago Carneiro, Superintende de polícia civil de 10ª regional em Marabá.
Reportagem: Redação Portal Carajás Noticias