A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou nesta quarta-feira (15) que uma criança morreu com suspeita de H1N1. Uma mulher e uma criança estão internadas com sintomas da doença no Hospital Regional do Araguaia, em Redenção, sudeste do Pará .
Segundo a Sespa, o hospital público recebeu três pacientes, uma mulher adulta e duas crianças, vindos de um hospital particular do município com diagnóstico inconcluso sobre o H1N1.
Já no Hospital Regional de Redenção, uma das crianças acabou morrendo sem que houvesse tempo hábil para a colete de material que pudesse ser analisado para identificar qual vírus das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) que causou a morte.
Saiba mais sobre H1N1:
A primeira pandemia do vírus ocorreu entre 2009 e 2010 e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 207 países notificaram casos no período.
O H1N1 apresenta sintomas semelhantes aos da gripe comum, porém, de forma intensificada: tosse, febre alta e mal estar, que também podem ser acompanhados de garganta inflamada, falta de ar, dor de cabeça e no corpo, cansaço, vômitos e diarreia. A transmissão ocorre entre os indivíduos por via respiratória, inalando secreções do doente ao falar, tossir ou espirrar. No entanto, é importante ressaltar que o contágio requer contato próximo. É possível, ainda, que a contaminação seja feita pelas mãos.
A vacina, apesar de não ser 100% eficaz, é a melhor forma de prevenção. A trivalente protege contra as gripes A (H1N1), A (H3N2) e um tipo da B, enquanto a tetravalente protege contra essas e mais um tipo da B. É necessário realizar a vacinação anualmente – mesmo quem já foi infectado pela doença anteriormente – pois sua eficácia e características são variáveis. Higienizar as mãos com frequência é uma das principais recomendações para evitar contágio por superfícies infectadas.