Bruno Santos teria participado de uma bebedeira no balneário Vavazão e conduzia embriagado a sua motocicleta quando se chocou com o trabalhador em horário de expediente. Colegas de profissão de Edmilson Ferreira Silva, morto no acidente, fizeram manifestação pedindo a prisão de Bruno
Um acidente ocorrido nas primeiras horas da manhã de sábado (24) tirou a vida de um trabalhador de 39 anos em Marabá. Edmilson Ferreira Silva era mototaxista e realizava ainda a primeira corrida do dia quando uma outra motocicleta, pilotada por Bruno Santos, invadiu a preferencial e se chocou contra o seu veículo. O acidente aconteceu na avenida Antônio Vilhena, bairro Liberdade.
Segundo testemunhas, Bruno Santos participou de uma bebedeira no Balneário Vavazão durante toda a madrugada. Por volta de 8h, ele saiu do local e provocou o acidente. Na batida entre as duas motos, Edmilson Silva morreu de forma instantânea e Bruno Silva foi conduzido para o Hospital Municipal de Marabá, com escoriações pelo corpo. De acordo com integrantes do Sindicato dos Mototaxistas Autônomos de Marabá (Sinuntam), foi realizado teste de alcoolemia e constatou-se um número elevado de álcool no sangue do acusado.
Revoltados com o acidente, os colegas de trabalho de Edmilson Silva fizeram uma grande manifestação na frente do HMM, ainda na manhã de ontem, exigindo a prisão do acusado. Por volta de 16h 30, Bruno recebeu alta e teria recebido voz de prisão. A Lei Nº 13.546, que entrou em vigor dia 19 de abril de 2018, fixou a pena mínima de 5 e a máxima de 8 anos para o infrator de crimes ao volante. Além de penalidades previstas em outras leis. Se for condenado, Bruno Silva deverá ficar vários anos preso. O caso não cabe pagamento de fiança.
Conforme relatos, Bruno Silva seria morador do bairro Liberdade e trabalhava como entregador de espetinhos e marmitex nas ruas de Marabá. A vítima, Edmilson Ferreira, era muito querido pela categoria. Ele era evangélico, pai de três filhos e morava na Vila São José, localizada no Km 8, da BR-230, sentido a cidade de Itupiranga, local onde o corpo foi velado “Foi uma grande perda para a categoria, esperamos que esse cidadão pague pelo crime que cometeu”, lamentou Emídio Nunes, Presidente do Sinuntam.
(Com informações e fotos do Debate Carajás)