Em uma cidades mais ricas do Brasil, corredores se tonaram enfermarias. A estrutura é precária e há risco de infecção. Gestão Darci Lermen é exemplo de que não adianta dinheiro se não houver competência
A situação do atendimento Hospital Municipal de Parauapebas, (HMP) é deplorável. Pacientes que procuram o local são obrigados a se submeter a situações desumanas, em função da péssima estrutura, superlotação e demora nos procedimentos dos diversos casos; dos mais simples aos mais complexos.
A ausência de leitos para a internação continua sendo um dos gargalos para pacientes que recorrem à emergência no Hospital Municipal de Parauapebas, (HMP).
O Portal Pebão apurou uma denúncia feita via Whatsapp e constatou que pessoas estão, atualmente, “internadas” em macas no corredor da emergência do Hospital.
Nos vídeos postados nas redes sociais é possível ver a situação dos pacientes. Os acompanhantes ficam em pé ou em cadeiras.
Um paciente que estava a espera de um leito concedeu entrevista.
“Olha, eu tenho diabetes e estou com um ferimento no pé. Estou sofrendo muito com essa situação. Não consigo entender pra onde vai tanto dinheiro o povo não tem uma saúde de qualidade, esse prefeito não tem coração” explicou com um olhar de tristeza.
Na quinta-feira (19), circulou, nas redes sociais, um vídeo, de uma mãe pedindo socorro para filha que estava internada no Hospital Municipal. Emanuelle Gomes da Cunha é a mãe que aparece pedindo socorro. Ela estava com filha, na unidade de emergência, com hemorragia.
A criança requer cuidados especiais, pois é prematura. Ela denunciou o atendimento precário na casa de saúde e falou sobre banheiros insalubres, além da aglomeração de adultos e crianças no mesmo ambiente.
Já na tarde da última sexta-feira (19), a pequena Luiza Maria foi transferida para o Hospital Geral de Parauapebas (HGP). Segundo a mãe, a menina já foi furada dezenas de vezes na tentativa de aplicar medicamentos no procedimento de punção venosa de (retirada de sangue) para exames. Com o sangue já coletado, a mãe aguarda pelo resultados dos exames.
Acredite ou não, a mãe foi chamada de desequilibrada pela assistente social do hospital. Ela acredita que isso é uma forma de reverter o caso, desconstruir os fatos.
A Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), com um orçamento de mais R$ 200 milhões, não consegue mudar esse quadro vergonhoso. A gestão do prefeito Darci Lermen é um exemplo de que não adianta dinheiro se não existe competência para administrá-lo.
(Com informações do Portal Pebão)